Uma língua para dominá-los a todos


Por José Manuel Barbosa


“Excusatio non petita, acusatio manifesta” é o que me vinha à mente a mim, em Sindarim originário, quando me inteirava de que duas Smeagols políticas manifestavam no Senado da Terra Média há uns dias que amavam a língua dos hobbits e se sentiam muito orgulhosas de sê-lo à vez que falavam na língua dos Orcos.

Digo “Smeagols” políticas porque elas também são hobbits, mas hobbits passadas pelo sofrimento e a perversão da posse do anel único de poder. Já sabeis: “Uma língua para dominá-los a todos”

Estamos seguros que estas duas pobres hobbits pervertidas agiram após tortura e deveram sofrer muito. Deveram pensar nas pessoas da sua família, de entre os seus amigos, do seu trabalho…que falaram sempre a língua hobbit e à vez manifestarem publicamente que todas essas pessoas são de condição inferior ao resto da gente da Terra Média renegando da lei Número 14 da lei suprema de toda a Terra Média, desde Góndor, passando por Róhan, Árnor, a Terra dos Élfos e até a própria Mórdor.
Penso que se lhes deveu cair a cara de vergonha ao ver como em público ensinavam as suas partes mais pudendas para satisfazer os Orcos mais pervertidos perante tão humilhante manifestação.
Dali a poucos dias também tivemos notícia de que o pequeno Saruman disse publicamente que era favorável a que os distintos países da Terra Média fossem governados diretamente desde Mórdor, embora o que mais nos encheu de tristeza foi pensar que há muitos hobbits que confundidos, subornados por um prato de lentilhas da Comarca e afetados pela Síndroma de Rivendel concordavam com todo isso manifestado pelas duas pobres Smeagols e ainda pelo pequeno Saruman.
Lembremos que os hobbits são uma raça de gente tranquila que nunca se mete em problemas, não têm aventuras nem fazem nada inesperado, por isso e pela sua ingenuidade confiam em quem os governa sobre tudo nos dirigentes das suas aldeias que obedecem aos Orcos de Mórdor. Pensam que assim eles vão continuar a não ter problemas, pensam que vão deixar de emigrar aos Portos Grises ou ao País dos Élfos e pensam que deixando que as suas riquezas materiais e espirituais sejam geridas diretamente por Mórdor e pelos Orcos mais fétidos vão ser mais prósperos. É o problema desta raça ingénua.
Por outra parte quero-vos comunicar desde o meu retiro em Rivendel que sabemos que o olho de Sauron tudo o controla e que mesmo foi ele quem impulsionou a criação do P.O (Partido dos Orcos*) pouco antes de ser confinado na alta torre dos Caídos onde brilha em forma de olho desde o ano 75 da última idade para estragar as fragas de Ents e expulsar os hobbits da sua comarca pouco a pouco e sem que eles tenham muita consciência disso. Assim procuram a humilhação, a conquista e a exploração brutal das terras de todas as raças, forem estes hobbits, homens, elfos ou anões.
Quero tranquilizar também àqueles hobbits que mais conscientes são de todo isto que se avizinha. Contamos com pessoas valentes e decididas na comunidade do anel que não vão duvidar em levar o anel ao interior do Monte do Destino ou Amon Amarth na língua de Mordor, para nos desfazermos dele. Igualmente sabemos quem é o descendente dos Reis de Gondor o qual poderá recuperar o seu trono levando na sua mão a espada Andúril para finalmente os hobbits nos vermos mais outra vez felizes e livres na nossa comarca, possamos dedicar-nos às nossas comelhadas e ao estudo das genealogias familiares.
Após estas letras pensei um final para este artigo e é assim: “E viveu feliz para sempre…até o fim dos seus dias.
Assinado: Bilbosa Baggins

* Lembremos que nas línguas próximas ao Grande Mar de Belgaer as palavras que no Quenya originário tinham P inicial, ao passar ao hobbit perdem-na e exemplos temos na língua dos hobbits. Ex: PLARIA>Leira; PLABATIATA>Labaçada, etc…

Dedicatória, Costa da Morte

Serão homens a morrer e muitas, muitas vezes eu te tinha

Perguntado:

Quantos anos tem a luz?…Respondem os seres que vieram

Do mundo do fim.

E a mulher que contempla as estrelas conhece os nomes

De todos os rostos.

Como aqueles que escutam vazios, compreendem
a forma

Das cousas: sua essência.

Serão homens a pedir na última noite

Uma passagem entre as águas.

Muitos, de manhã hão partir em sua barca de pedra

Caminho das ilhas da eterna mocidade. Alí,

No Além,

Viram as costas das praias paraíso, e rendem tributo

Ao sol que desce no ponto, por última e única vez.

Porque a história deles já foi escrita, esquecem as palavras,

E habilitam o sagrado edifício.

Outras almas ainda percorrem a rota de Bandua,

De Olomoh,

E chegam até o rio Lethes no sonho de abandonar a dor

No esquecimento. Passaram pela Kallaikia, a Terra verde

Onde partem os mortos à eterna ressurreição;

Onde Breogám o dos braços abertos recebe atento

E compassivo as desfeitas do caminhante.

Os ancestros reclamarão de novo a posse da Terra.

Como os Deus hão de voltar aos altares

Que lhe foram arrebatados na doença dos impérios

Que não têm piedade. E os falsos ídolos serão arrojados

Com o novo ciclo do Sol e a vinda de aqueles que carregam

As águas.

Uma era inaugura baixo o influxo de Aquário e há de chegar

A nós,

Os que residem serenos seremos a memória

Do que resta ainda por vir e do começo convulso dum novo

Caminho

Até as nuvens sagradas.

Não há degraus para subir, tampouco camisas ao vento.

Como límpido será o peito dos seres que fiquem para afirmar

Que há povos que nunca se vendem.

Serão homens a morrer, mulheres a erguer mais filhos sobre

A areia.



(Para André Pena Granha, quem ensinou a escrever a história nunca escrita…)

Artur Alonso Novelhe

Días de orden

En estos días iluminen su templo interior, lleven la llama por cada habitación.
Abran ventanas, retiren las mantas de los espacios olvidados y perfumen cada momento vivido.

Que estos dias no sean como cualquier otro día. Si queremos un cambio, debemos comenzar por nosotros mismos. Amarnos por sobre todas las cosas.

Un abrazo para cada uno

Emanación


“ La luz translúcida emana directamente de la fuente de todo lo creado y tiene la facultad de crear a partir de la intención más pura. Al descender en las distintas dimensiones de conciencia va adquiriendo una forma diferente. La unión de esta energía con el poder limpio y puro del ser humano produce todo lo que vemos a nuestro alrededor, no sólo aquí, sino en todo el Universo.»